domingo, 14 de dezembro de 2008

Pranto de amor




Com a face rubra e molhada,
Vou olhando com amor e candura,
Mesmo com os olhos da loucura
Vejo seu sorriso e mais nada,


Sofrer assim de forma desvairada
Fitando a praia numa noite escura,
Um soluço sai, entrecortado
Em prantos seu lábio, murmura...

Escuto sua voz na noite, falando,
Um carinho de murmúrios e gritos
Assim faz a história desses amores;


E se vê abraçada a ele, sonhando,
Corpos juntos, amando-se sem conflitos,
Um filme passado feliz, sem dores...


Betânia Uchôa

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