sábado, 22 de janeiro de 2011

Olhos - globos oculares


Olhos - globos oculares

Olhos negros como a noite,
Faíscas, constelações a brilhar,
Me vejo dentro delas,
Desejo de me entregar,
De apenas sonhar.


Olhar que contempla,
Esse infinito de meu ser
Nessa busca pelo eterno prazer,


Negro, como o céu,
Sem noite de luar,
Intensos como esse desejo,
De mergulhar, apenas mergulhar....


Para que a noite, encontre a
Calmaria depois dos temporais...


Paz, mesmo sabendo,
Que o corpo,
Pelo olhar...
Sempre pede mais.


Betânia Uchôa

Um comentário:

  1. Belo poema! Ah, o olhar noturno em que deitamos e dormimos o sono do amor! Bjs!

    ResponderExcluir